Guiné-Bissau: Sindicato de jornalistas alerta para actos de intimidação
O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social na Guiné-Bissau denunciou esta sexta-feira, 8 de Dezembro, o que considera ser actos de intimidação e perturbações aos jornalistas. O Sindicato pediu à sociedade guineense e à comunidade internacional para estarem ao que se está a passar na Rádio e Televisão estatais da Guiné-Bissau.
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O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social na Guiné-Bissau denunciou o que considera ser actos de intimidações e perturbações aos jornalistas. O Sindicato pediu à sociedade guineense e à comunidade internacional para estarem ao que se está a passar na Rádio e Televisão estatais da Guiné-Bissau.
O Sindicato critica o facto das duas estações públicas terem sido ocupadas por homens armados, reforçando que que os jornalistas têm sido alvos de ataques nas redes sociais por activistas políticos. O sindicato dos Jornalistas pede à sociedade guineense e à comunidade internacional para estarem atentos à situação política na Guiné-Bissau, nomeadamente em relação à liberdade de imprensa e de expressão, nos últimos dias.
O secretário-geral do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (Sinjotecs) da Guiné-Bissau, Diamantino Lopes, pediu ao Governo e à comunidade internacional que garantam a segurança dos profissionais de comunicação.
"Perante um contexto desta natureza político militar, a grande preocupação é com os jornalistas e técnicos de comunicação social. Pedimos o acompanhamento da comunidade internacional e do Governo para que não haja aproveitamento dessas situações para por em causa a integridade física e moral dos profissionais de comunicação social", referiu.
Diamantino Lopes instou os jornalistas a trabalharem com máximo rigor e isenção, sublinhado que o trabalho dos profissionais de comunicação é guiado pela verdade.
"Também chamamos a atenção aos próprios profissionais de comunicação social para que trabalhem com o máximo rigor e isenção. O nosso trabalho é guiado pela verdade. Temos de informar o que sabemos", acrescentou.
Diamantino Lopes, secretário-geral do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau
"A dissolução do Parlamento é uma flagrante violação da Constituição"
Por sua vez, a Ordem dos Advogados afirmou que a decisão do Presidente Umaro Sissoco Embaló de dissolver o Parlamento é ilegal. Através de um comunicado, a Ordem dos Advogados diz que a decisão do chefe de Estado vai contra a Constituição da República.
A Ordem cita o artigo 94 da Constituição da República para defender “a dissolução do Parlamento é uma flagrante violação da Constituição que impõe um limite temporal mínimo de um ano, fim de citação. A Ordem manifesta total repúdio e preocupação com o que considera de suposto decreto presidencial que dissolve o parlamento e demite o Governo.
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