Guiné-Bissau: Parlamento assaltado
O Parlamento guineense denunciou esta sexta -feira, através de um comunicado, aquilo que considera ser o assalto às suas instalações pelas forças do Governo. Mediante a consumação dos factos a Assembleia fez saber faz saber que irá prescindir das forças de segurança indicadas pelo executivo até que a situação se esclareça.
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O comunicado foi lido por Armindo Handen, assessor de impressa do Parlamento, que denunciou a substituição da força do corpo de segurança destacado para guardar o local. "Ontem, 19 de janeiro, o ministério do interior através da Guarda Nacional (...) em cumprimento de um despacho ilegal do senhor ministro Botche Candé ordenou a retirada de todos os homens e mulheres do corpo de segurança (...) três horas depois foram devolvidas as mesmas forças à instalação sem autorização desta instituição", refere.
De acordo com Armindo Handen, a acção “trata-se de um alegado plano de execução" publicamente denunciado por Nuno Nabian, líder da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau, segundo o qual o executivo pretende tomar de assalto o Parlamento.
O Parlamento diz que a lei do país só prevê a mudança do corpo de segurança, mediante uma concertação entre o Governo e o líder do Parlamento, o que não terá acontecido. Mediante a consumação dos factos a Assembleia fez saber faz saber que irá prescindir das forças de segurança indicadas pelo executivo até que a situação se esclareça.
Armindo Hadden,assessor do Parlamento da Guiné-Bissau
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