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Síria/crise

França pede que Rússia pare de enviar armas para governo sírio

A França pediu hoje que a Rússia suspenda totalmente o envio de material bélico para o governo de Damasco. O pedido também é endossado pelos Estados Unidos. A diplomacia norte-americana está preocupada com helicópteros de ataque russos que continuam a ser entregues ao exército de Bashar al-Assad. 

Fumaça no meio de imóveis em Al Khalidieh, perto de Homs.
Fumaça no meio de imóveis em Al Khalidieh, perto de Homs. REUTERS/Shaam News Network/
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Em declarações diante do Conselho de Segurança da ONU, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da França, Bernard Valero, insistiu que é preciso que a Rússia interrompa as exportações de armas para a Síria. “Reiteremos nosso amplo apoio ao respeito do embargo de envio de armas para a Síria”.

Ontem, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, acusou Moscou de mentir sobre o cumprimento do embargo. “Não há dúvidas que a agressão [do governo] continua assim como o uso de artilharia pesada. Pedimos diretamente aos russos que suspendam o envio de armas para a Síria”, disse Clinton. A oposição síria fez um apelo para que manifestações contra o regime na frente de embaixadas da Rússia em diversos países. A mobilização visa denunciar o envio de armamento russo para Damasco.

O regime sírio continua nesta quarta-feira os bombardeios à cidade de Homs, no centro do país. Dezenas de morteiros foram lançados na manhã de hoje contra um bairro da cidade, reduto da oposição. Os combates entre o exército sírio e os rebeldes são violentos e pelo menos 4 pessoas morreram, sendo 3 soldados, de acordo com o Observatório Sírio de Defesa dos Direitos Humanos. A ONG também informou que integrantes do Exército Livre da Síria, que lutam contra o regime, se retiram na noite desta terça para quarta-feira de várias cidades da região de Haffa, alvo de uma nova ofensiva do regime.

A comunidade internacional teme que a operação possa resultar em novo massacre, como o que aconteceu Hula. Uma equipe de observadores da ONU foi impedida de chegar a Haffa por moradores de uma cidade vizinha, que apoiam o presidente Bashar al-Assad.
 

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