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Síria/Confronto

Cresce violência na véspera da reunião da ONU sobre a Síria

Cresce a intensidade dos confrontos na Síria entre rebeldes e as forças do presidente Bashar Al-Assad, que já duram 16 meses. O balanço dessa última quinta-feira revela que pelo menos 180 pessoas morreram, entre elas 117 civis e 58 membros das tropas do governo, de acordo com dados do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, encontra Sergueï Lavrov, ministro russo das relações exteriores, nesta sexta-feira para evitar que a Rússia impeça a aplicação do plano das Nações Unidas para a Síria.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, encontra Sergueï Lavrov, ministro russo das relações exteriores, nesta sexta-feira para evitar que a Rússia impeça a aplicação do plano das Nações Unidas para a Síria. (Photo : Reuters)
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Nesta sexta-feira, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, se encontra com Sergueï Lavrov, ministro russo das Relações Exteriores,  para tentar evitar que a posição da Rússia continue impedindo a aplicação do plano das Nações Unidas para a Síria. Os ministros das Relações Exteriores dos cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – Rússia, China, Estados-Unidos, Grã-Bretanha e França - e representantes da Turquia, Iraque, Catar, Kuwait, União Europeia e Liga Árabe realizam neste sábado em Genebra, na Suíça, uma reunião sobre o caso. Eles vão debater a aplicação do plano de transição política defendido pelo emissário das Nações Unidas, Kofi Annan, e que vem sendo ameaçado com as objeções da Rússia, que recusa uma solução para a crise vinda do exterior e a retirada do presidente sírio.

Estados Unidos, França e Inglaterra já mencionaram que poderão boicotar o encontro, caso haja risco do plano não ser adotado.

Annan defende a implantação de um governo de união nacional de transição, que poderia ser formado por representantes do atual regime e membros da oposição, mas não exclui uma possível participação do presidente nesta nova composição. No entanto, a questão da saída de Al-Assad é uma reivindicação crucial do OSDH, que já anunciou que irá rejeitar todo texto que não precise essa cláusula. Enquanto isso, em Paris, o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, recebe Abdel Basset Sayda, chefe do Conselho National Sírio (CNS), principal força de oposição ao governo de Al-Assad.

 

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