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Síria/oposição

Conselho Nacional Sírio deve acolher outros grupos de oposição

O Conselho Nacional Sírio, principal coalizão da oposição, decidiu promover uma grande reforma e vai se ampliar para acolher outros grupos contrários ao presidente Bashar Al Assad. A iniciativa visa atender a demanda dos países ocidentais que pregam uma união dos opositores ao regime e também responder às críticas internas sobre seu funcionamento.

Abdel Basset Sayda (à esq.) se reuniu com membros do Conselho nacional Sírio, em Estocolmo, Suécia.
Abdel Basset Sayda (à esq.) se reuniu com membros do Conselho nacional Sírio, em Estocolmo, Suécia. REUTERS/Leif R Jansson
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As decisões foram tomadas em uma reunião da direção do Conselho Nacional Sírio, que terminou na noite de sábado, em Estocolmo. No encontro o mandato do presidente Abdel Basset Sayda, previsto para terminar no próximo dia 9, foi prolongado até o final do mês.

Sayda, um curdo independente, foi designado em junho para dirigir o Conselho após a demissão de Burhan Ghalioun e tinha como missão unificar e dinamizar a principal coalizão de oposição a Bashar Al Assad. O objetivo, a longo prazo, é formar um governo de transição que seja representativo de todos os grupos opositores.

O CNS foi criado em outubro de 2011 por representantes da Irmandade Muçulmana, dos Comitês Locais de Coordenação que lideram as manifestações, por liberais e também por partidos curdos e assírios, compostos principalmente por exilados políticos.

Apesar de ter se tornado a prinicpal força de oposição, os governos dos Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, entre outros não cansam de pedir para os opositores do regime se unir e entrarem em acordo sobre uma transição política desejada antes de formar um governo provisório.

Combates

Os tanques do regime sírio continuaram sua ofensiva contra os redutos rebeldes pelo país, especialmente em Aleppo e Deir Ezzor, cidades bastante afetadas pelos combates e que enfrentam escassez de produtos.
Moradores de Aleppo reclamam da falta de medicamentos, pão e até leite para crianças.

Das três padarias da cidade, uma foi ocupada pelo exército, outra destruída. Na única padaria que restou, há filas imensas mas o problema é a falta de farinha. Helicópteros participaram de uma operação também em Idlib, no noroeste do país, onde os rebeldes se defendem com armas leves.

Um atentado à bomba teve como alvo neste domingo o bairro de Abou Remmmaneh, no centro de Damasco, nos arredores dos prédios do serviços de segurança deixando quatro feridos, de acordo com a televisão oficial síria.

O bairro abriga residências de luxo e também embaixadas de vários países. Segundo a rede de tevê, no atentado duas bombas explodiram. E segundo a agência, quinze pessoas morreram em um atentado com carro bomba em uma periferia da capital na noite deste sábado. O regime atribuiu o atentado a um “grupo terrorista armado”.
 

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