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Índia

Namorado de vítima de estupro coletivo na Índia testemunha

O namorado da estudante indiana vítima de um estupro coletivo em Nova Dhéli compareceu hoje a uma audiência em um tribunal. Na audiência, o jovem de 28 anos reconheceu o ônibus no qual foi cometido o crime.

Policial vigiando na frente do Tribunal de Saket, em Nova Dhéli
Policial vigiando na frente do Tribunal de Saket, em Nova Dhéli Reuters/Adnan Abidi
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O jovem é a testemunha mais importante do julgamento dos cinco homens e do adolescente acusados de terem estuprado e agredido violentamente a jovem estudante. A agressão aconteceu no dia 16 de dezembro passado e a vítima morreu alguns dias depois.

A audiência desta terça-feira foi fechada para a imprensa e para o público, mas, antes da entrada no tribunal, as autoridades locais autorizaram os jornalistas a acompanharem a chegada da testemunha. O jovem, que chegou acompanhado dos pais e dos seus advogados, estava em uma cadeira de rodas. Segundo o pai, ele reconheceu o ônibus que foi estacionado no local. “Sim, meu filho identificou o ônibus e, agora, o interrogatório vai começar”, disse o pai do jovem.

No dia da agressão, o rapaz e a sua namorada voltavam do cinema. Ao entrarem no ônibus, o rapaz foi espancado e jogado do veículo em movimento. Já a jovem de 23 anos foi atacada com uma barra de ferro e violentada por cinco homens com idades entre 19 e 35 anos e por um adolescente. Todos os supostos agressores foram acusados de estupro, sequestro e assassinato. Se condenados, correm o risco de pena de morte. Eles, porém, alegaram inocência. O adolescente será julgado por um tribunal especial e pode pegar, no máximo, três anos de prisão em um centro para menores infratores.

“Meu filho fará tudo o que puder para que os culpados sejam punidos”, disse o pai do jovem. “Ele vai cooperar e está pronto para responder a todas as perguntas”. Por causa da notoriedade do caso e da pressão da opinião pública, o processo e o julgamento dos réus foram acelerados. Em geral, a justiça indiana é considerada lenta para julgar crimes sexuais.

 

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