Diversos países manifestam nas ruas em solidariedade à França

De Londres a Berlim, passando por Washington e Montreal, durante todo o final de semana e principalmente neste domingo (11), milhares de pessoas deverão se manifestar em diversas cidades do mundo para expressar a solidariedade com o povo francês. Assim como a “marcha republicana” prevista na França, as mobilizações farão homenagens às 17 vítimas do terrorismo islâmico e defenderão a liberdade de expressão.

Mulher acende velas em memória das vítimas dos atentados na França. REUTERS/Baz Ratner

Em Madri, a mobilização partirá da estação de Atocha, local dos atentados de radicais islâmicos mais mortíferos na Europa que deixaram 191 mortos no dia 11 de março de 2004. Mais de 50 mesquitas e associações muçulmanas anunciaram participação no evento.

Na Alemanha, uma manifestação está prevista neste domingo em Berlim diante da embaixada da França. Mais de cinco mil pessoas se inscreveram na página Facebook e foram instruídas a levar flores brancas e velas.

Em Dresden, no leste da Alemanha, 35 mil pessoas foram às ruas neste sábado (10) contra o movimento anti-islã Pegida que pretende tirar proveito da onda dos atentados na França. Os participantes observaram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas dos atentados.

Em Londres, uma mobilização batizada de “Nós somos Charlie” está programada na Praça Tafalgar Square, no centro da capital inglesa. A Torre de Londres vai hastear a bandeira francesa no final da tarde.

Neste sábado, milhares de pessoas manifestaram em Milão, no norte da Itália, com a presença de comunidades muçulmanas e curdas.

Nos Estados Unidos, a embaixada francesa organizou uma marcha silenciosa em Washington no início da tarde deste domingo. Manifestações estão previstas também em Nova York.

Quebec, Montreal Otawwa e Vancouver são algumas cidades canadenses que também programaram manifestações de solidariedade à França.

Centenas de pessoas manifestaram neste sábado em Bangui, capital da República Centro Africana e também em Johanesburgo e Beirute em apoio aos jornalistas do jornal Charlie Hebdo e pela liberdade de expressão.