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Iémen/ Político

Mais de 100 combatentes mortos em 3 dias na guerra civil de Iémen

Segundo fontes pró-governamentais, confrontos entre rebeldes hutis e forças governmentais em Marib, no Iémen resultaram na morte  de pelo menos 111 combatentes.  Os combates entre as duas  forças opostas decoreram  no âmbito de  uma  ofensiva  dos insurrectos hutis.

Um  tanque das forças governamentais iemenitas apoiadas pela a  Arábia Saudita,próximo  da  frente  de combate na província de Marib, no nordeste do país, no dia dia 19 de Junho de  2021.  De 24 a 27  de Junho de 2021 tiveram nesta região, rica em petróleo, combates intensos entre os rebeldes hutis  e os combatentes governamentais apoiados pela coligação militar árabe.
Um tanque das forças governamentais iemenitas apoiadas pela a Arábia Saudita,próximo da frente de combate na província de Marib, no nordeste do país, no dia dia 19 de Junho de 2021. De 24 a 27 de Junho de 2021 tiveram nesta região, rica em petróleo, combates intensos entre os rebeldes hutis e os combatentes governamentais apoiados pela coligação militar árabe. © AFP
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Os rebeldes hutis, que são apoiados pelo Irão, intensificaram nos últimos três dias a sua ofensiva, para apoderar-se de Marib, bastião pró-governamental no norte do Iémen.

Fontes pró-governamentais informaram que pelo menos 111 combatentes dos dois lados, morreram durante os confrontos. 

As  referidas fontes  afirmam  que no decurso dos combates ocorridos entre 24 e 27  de Junho de  2021  morreram  29  militares iemenitas  e pelo menos 82 rebeldes  hutis.

Dirigentes  do  Iémen declararam que  desde  quinta-feira, 24  de Junho,os  combatentes hutis  lançaram uma  série  de ataques intensivos, sucessivamente  do norte, sul  e oeste do país, mas  foram  incapazes de romper  as  linhas de  defesa  governamentais, apoiadas  pelas forças aéreas da coligação árabe liderada pela a Arábia Saudita.

Segundo os mesmos dirigentes, os  confrontos na zona de Marib caracterizaram-se nomeadamente por bombardeamentos de artilharia pelas duas forças opostas, assim como por intensivos ataques aéreos da coligação árabe, envolvida no conflito do Iémen desde 2014.

De acordo com os analistas, o controlo da região de Marib, rica em petróleo, contribuiria para reforçar a posição dos hutis na eventualidade de negociações de paz com o governo do Iémen.

Os  combates ctuais, poderiam  provocar uma  catástrofe humanitária,pelo facto da região de Marib ter sido ocupada por populações que escaparam outras zonas de conflito no Iémen.

A guerra  civil  iemenita  teve início em 2014, quando os rebeldes hutis apoderaram-se de Sanaa, capital do Iémen.

A ONU  e os  Estados Unidos têm envidado esforços para  pôr termo ao conflito, enquanto os rebeldes exigem a reabertura do aeroporto de Sanaa, encerrado depois de um bloqueio pela Arábia Saudita a partir de 2016.

Morreram várias dezenas de milhares de pessoas e 80 porcento dos iemenitas dependem de ajuda, desde que se iniciou a guerra civil, na qual a ArábiaSaudita e os seus parceiros da coligação militar apoiam o governo do Iémen.   

O  conflito ignorado do Iémen provocou  milhões de deslocados e deixou milhões de pessoas, com destaque  para crianças, à beira da fome.    

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