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Itália

Sete mortos e vários desaparecidos em deslizamento de terras na ilha de Ischia

O Governo italiano decretou no domingo estado de emergência em Ischia, uma pequena ilha ao largo de Nápoles, com o deslizamento de terras devido às inundações a ter feito já sete mortos e várias pessoas continuam desaparecidas.

Pelo menos sete pessoas morreram devido a um delizamento de terras em Casamicciola Terme, na ilha de Ischia, em Itália.
Pelo menos sete pessoas morreram devido a um delizamento de terras em Casamicciola Terme, na ilha de Ischia, em Itália. AP - Salvatore Laporta
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"Há sete mortos devido ao deslizamento de terras em Casamicciola e continuam desaparecidas cinco pessoas", anunciou Claudio Palomba, o governador civil de Nápoles, no domingo à noite.

Os relatos a partir desta ilha italiana foram contraditórios desde sábado, quando foram anunciados oito mortos, uma informação desmentida depois pelo Governo italiano. No entanto, entre sábado e domingo foram encontrados sete corpos nos escombros, com cinco pessoas ainda desaparecidas, o que pode elevar o número de vítimas mortais para mais de uma dezena.

Entretanto, o Governo italiano decretou no domingo o estado de emergência nesta ilha do Mediterrâneo conhecida pela sua constituição vulcânica e águas termais. Um primeiro auxílio de emergência de dois milhões de euros foi desbloqueado, após uma reunião extraordinária do executivo, disse o ministro da Defesa Civil, Nello Musumeci.

Devido à distância entre o continente e Ischia, o auxílio demorou a chegar a esta ilha com os serviços de emergência de Nápoles a não poderem socorrer desde a primeira hora, já que o mar estava muito agitado devido ás chuvas intensas, não permitindo a chegada do reforço de bombeiros nem através de barcos, nem através de helicópteros.

Segundo os habitantes ouvidos pela agência noticiosa AFP, o deslizamento de terras foi provocado pela ausência de manutenção e prevenção à volta das formações rochosas da ilha, com o deslizamento a causar grandes danos financeiros, incluindo a destruição de habitações e estabelecimentos comerciais. 

Cerca de 200 membros da protecção civil e centenas de voluntários continuam a tentar encontrar sobreviventes e ajudam a limpar as ruas da cidades que foram invadidas por restos de carros e autocarros, com a água a dar ainda pelos joelhos nesta pequena cidade.

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