Acesso ao principal conteúdo
Espanha

Espanha: Sanchez obtém a presidência do parlamento para o seu partido

Na abertura hoje da nova sessão parlamentar, o primeiro-ministro espanhol cessante, o socialista Pedro Sanchez, ganhou hoje uma primeira batalha na óptica de uma eventual recondução no cargo. Nas primeiras horas da manhã, ele estabelecem um acordo com o partido independentista catalão de Carles Puigdemont, que permitiu recolher os votos necessários para a eleição hoje da socialista Francina Armengol, como Presidente do parlamento espanhol.

A deputada socialista Francina Armengol (dir.) abraça o primeiro-ministro em exercício, Pedro Sanchez, após ser eleita como nova presidente durante a sessão constitutiva do Parlamento no Congresso dos Deputados em Madrid, neste dia 17 de Agosto de 2023.
A deputada socialista Francina Armengol (dir.) abraça o primeiro-ministro em exercício, Pedro Sanchez, após ser eleita como nova presidente durante a sessão constitutiva do Parlamento no Congresso dos Deputados em Madrid, neste dia 17 de Agosto de 2023. AFP - JAVIER SORIANO
Publicidade

Francina Armengol, 52 anos, recolheu logo na primeira volta 178 votos, ou seja mais dois votos do que maioria necessária para aceder ao posto de presidente da Assembleia Nacional. Um resultado alcançado pelos socialistas com o apoio dos deputados do partido independentista catalão de Carles Puigdemont, exilado na Bélgica e acusado pela justiça espanhola de tentativa de secessão há seis anos.

A eleição de Armengol para a chefia do parlamento representa uma primeira etapa para Sanchez tentar manter-se no posto e evitar novas eleições, depois de os conservadores do partido popular terem chegado à frente nas legislativas de 23 de Julho sem contudo obter maioria absoluta.

Em troca do apoio dos independentistas catalães, Sanchez comprometeu-se a aproveitar a actual presidência rotativa da União Europeia pela Espanha para obter que a língua da Catalunha mas também as línguas do País Basco e da Galiza se tornam línguas oficiais da União Europeia.

Este acordo fica aquém das exigências dos independentistas catalães que pretendem obter um referendo de autodeterminação e uma amnistia para os militantes que participaram na tentativa de secessão da Catalunha em 2017. Puigdemont renunciou, para já, a estas reivindicações, mas o seu partido avisou também que o acordo firmado hoje "apenas se limita" à eleição dos órgãos directivos do parlamento.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.