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Médio Oriente

Israel bombardeia sul de Gaza e Hamas discute cessar-fogo no Egipto

O exército israelita não dá tréguas, e a cidade de Rafah, onde se refugiaram muitos habitantes que fugiram dos combates a norte, foi alvo de novos bombardeamentos. No plano da diplomacia, uma delegação palestiniana do Hamas está no Cairo para discutir um plano de cessar-fogo egípcio.

Palestinianos inspeccionam o local de um ataque em Khan Younès, na Faixa de Gaza
Palestinianos inspeccionam o local de um ataque em Khan Younès, na Faixa de Gaza © ARAFAT BARBAKH / REUTERS
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O plano de cessar fogo elaborado pelo Egipto foi apresentado na semana passada aos responsáveis do Hamas e da Jihad Islâmica, que também combate as forças israelitas em Gaza. Segundo a agencia France Press, que cita fontes próximas do Hamas, o plano de três fases prevê períodos de cessar-fogo renováveis, a libertação gradual de reféns em troca de prisioneiros palestinianos e o fim da guerra que começou no dia 7 de Outubro. O acordo prevê também a criação de um governo palestiniano de tecnocratas, que será responsável pela governação e reconstrução da Gaza do pós-guerra.

O encontro no Cairo acontece depois do exército israelita anunciar a expansão da ofensiva em Khan Yunis, no sul de Gaza, e que eliminou "dezenas de terroristas" em todo o território nas últimas 24 horas.

Segundo o Crescente Vermelho Palestiniano, os bombardeios perto do hospital Al Amal, em Khan Yunis, deixaram 41 mortos nos últimos dois dias.

As organizações de direitos humanos continuam a alertar para a situação cada vez mais complicada no terreno. Dezenas de milhares de palestinianos recentemente deslocados estão amontoados debaixo de lonas no centro do território de Gaza , depois de terem fugido à última ofensiva dos tanques israelitas. A ONU calcula que 85% da população já foi deslocada.

O Ministério da Saúde de Gaza afirmou esta sexta-feira que mais de 21 500 pessoas foram mortas no território palestiniano desde o início da guerra. Este número inclui 187 vítimas mortais nas últimas 24 horas

Também nesta sexta-feira, as Nações Unidas acusaram Israel de ter disparado contra um comboio de ajuda humanitária. Não há registo de feridos mais um veículo ficou danificado.

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