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Egito/ protestos

Confrontos em manifestações no Egito deixam 230 feridos

Centenas de manifestantes continuam ocupando a praça Tahrir, no Cairo (Egito), onde no sábado confrontos com militares deixaram pelo menos 230 feridos. Os tumultos começaram quando a tensão aumentou entre cerca de mil pessoas que pediam por democracia e civis favoráveis ao Exército.

Manifestantes confrontaram-se com o Exército durante toda a noite de sábado
Manifestantes confrontaram-se com o Exército durante toda a noite de sábado Reuters
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Os lados atiraram-se pedras e coqueteis molotov. Pelo menos 39 pessoas foram atendidas nos hospitais da cidade. Os manifestantes pró-democracia visavam chegar no Conselho das Forças Armadas, que dirige o país desde a queda do ditador Hosni Mubarack, em janeiro. Mas a marcha foi interrompida pelo Exército, quando chegava no bairro de Abassiya.

Os manifestantes retornaram à praça Tahrir, onde estão acampados desde o dia 8 de julho para pedir a aceleração das reformas no país, passados seis meses das revoltas populares que derrubaram Mubarack do governo. Eles afirmam que receberam golpes dos soldados do Exército, que na época das revoltas apoiou a população, mas ultimamente tem sido criticada pelo imobilismo na transição do poder.

No sábado, o marechal Hussein Tantaoui, chefe do conselho e que exerce o papel de chefe provisório de Estado, garantiu que as Forças Armadas estão determinadas a estabelecer “um Estado democrático” no Egito. Tantaoui foi ministro da Defesa de Mubarack durante 20 anos.
 

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