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Síria/Crise

ONU e Rússia se reúnem em busca de solução para a Síria

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o chefe da diplomacia russa, Sergueï Lavrove, se reúnem nessa quinta-feira para um jantar de trabalho, onde a Síria será o principal tema a ser debatido. As Nações Unidas, a Rússia e os Estados Unidos tentam organizar uma conferência internacional sobre os confrontos entre as forças rebeldes e o exército do presidente Bashar al Assad, para permitir uma transição política.

A cidade de Aleppo, capital econômica da Síria, antes e depois da destruição causada pela guerra civil.
A cidade de Aleppo, capital econômica da Síria, antes e depois da destruição causada pela guerra civil. Crédito/ Anistia Internacional
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Na sexta-feira, Lavrove e o ministro russo da Defesa, Sergueï Choigou, serão recebidos por seus homólogos americanos em Washington. Além da questão síria, devem entrar em pauta o novo tratado de desarmamento nuclear, o Afeganistão, o Irã e o caso do asilo russo concedido ao ex-agente da CIA, Edward Snowden.

Rússia e a China, aliadas do regime, vem bloqueando a aprovação de resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Nesta quarta-feira em entrevista ao Wall Street Journal, o número dois da CIA, Michael Morell, apontou o conflito sírio, que já dura mais de dois anos, como a principal ameaça para os Estados Unidos. "É provavelmente o problema mais importante no mundo hoje em razão da direção que ele toma", afirmou.

Morell, que se prepara para deixar a agência de informação americana, após 33 anos de trabalho, diz que há mais combatentes islamitas estrangeiros se juntado as tropas rebeldes, que durante os piores momentos da guerra do Iraque.

Imagens da guerra

Um relatório divulgado nesta quarta-feira pela Anistia Internacional mostra os efeitos da guerra sobre a cidade de Aleppo, na Síria. A capital econômica do país foi devastada por bombardeios quase diários e a maior parte dos seus habitantes abandou o local agora em ruinas, como mostram as imagens via satélite divulgadas pela ONG.

As fotos feitas antes e depois dos combates que se iniciaram nessa zona em julho de 2012, mostra diferentes bairros. Segundo o documento, o registro mostra o caráter alarmante da continuação do conflito com o desprezo total das regras humanitárias internacionais, causando destruições em massa, morte e deslocamentos.

A cidade continua sendo palco de bombardeios das forças do regime, enquanto os rebeldes controlam mais de 50% dos bairros. A Anistia Internacional quer que o caso sírio seja examinado pela Corte Penal Internacional.

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