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Cabo Verde / São Tomé e Príncipe

Cabo Verde e São Tomé e Príncipe preparam reunião da comissão mista e fórum de negócios

Cabo Verde prevê acolher entre Setembro e Outubro a próxima reunião da comissão mista com São Tomé e Príncipe, conforme revelou ontem o primeiro-ministro são-tomense depois de se avistar com o seu homólogo Ulisses Correia e Silva, à margem da Conferência internacional sobre Liberdade, Democracia e Boa Governação, na ilha do Sal, Patrice Trovoada tendo igualmente evocado o que está a ser feito a nível bilateral, incluindo para a retoma das ligações aéreas entre os dois arquipélagos.

Primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, juntamente com o seu homólogo cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva num encontro à margem da Conferência internacional sobre Liberdade, Democracia e Boa Governação, na ilha do Sal, neste dia 8 de Abril de 2024.
Primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, juntamente com o seu homólogo cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva num encontro à margem da Conferência internacional sobre Liberdade, Democracia e Boa Governação, na ilha do Sal, neste dia 8 de Abril de 2024. LUSA - ELTON MONTEIRO
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"Temos a ambição, na esteira das boas relações políticas da nossa fraternidade, conseguir desenvolver uma agenda económica", explicou o chefe do governo são-tomense ao referir acreditar que "na próxima comissão mista que terá lugar em Cabo Verde, vai-se realmente fazer com que isto aconteça".

Ao indicar que a reunião da comissão mista deveria acontecer entre Setembro e Outubro, antes das eleições autárquicas em Cabo Verde, Patrice Trovoada revelou que este encontro poderia ser acompanhado de um "um fórum económico ou de investimento", para "materializar essa vontade de há muito tempo de ver empresários cabo verdianos a investir em São Tomé e Príncipe e vice-versa", designadamente nos sectores da agricultura, da pecuária e da pesca.

Durante este encontro bilateral, o chefe do governo de São Tomé e Príncipe também referiu ter abordado com o seu homólogo cabo-verdiano formas de responder "a uma preocupação das comunidades" dos dois países, "que são as ligações aéreas sobretudo entre São Tomé e Príncipe e Cabo Verde”.

Ao reconhecer que "o sector aéreo é bastante complexo e carece muitas vezes da intervenção do Estado ao nível das subvenções", Patrice Trovoada também indicou que uma das opções encaradas é trabalhar com companhias que passam por Cabo Verde e São Tomé, nomeadamente a Asky.

"Vamos ver como é que podemos equacionar isso tudo. Sabemos que muita gente está a olhar para nós, está à nossa espera para ver se realmente as famílias cabo-verdianas e são-tomenses se reencontram com mais frequência" concluiu Patrice Trovoada.

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