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Jihadismo

Líder jihadista que planeou rapto dos jornalistas Ghislaine Dupont et Claude Verlon morto no Mali

Florence Parly, ministra da Defesa francesa, confirmou hoje a morte Baye Ag Bakabo, chefe do comando dos jihadistas que raptaram e assassinaram os jornalistas da RFI Ghislaine Dupont e Claude Verlon a 2 de novembro de 2013, em Kidal, no Norte do Mali.

Baye ag Bakabo era o principal suspeito do rapto dos jornalistas da RFI Claude Verlon et Ghislaine Dupont, mortos em 2013.
Baye ag Bakabo era o principal suspeito do rapto dos jornalistas da RFI Claude Verlon et Ghislaine Dupont, mortos em 2013. AFP - SIA KAMBOU
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"No dia 5 de junho, as forças da operação Barkhane detectaram um ataque em preparação contra um posto da ONU, em Aguelhok, no Norte do Mali, Uma operação de viva força foi lançada contra o grupo armado terrorista que se preparava para atacar esse posto, ocupada pelo batalhão chadiano de Minusma. Esta operação conduziu à neutralização dos quatro terroristas. Entre eles, foi identificado Baye Ag Bakabo, dirigente jihadista considerado responsável pelo rapto e assassinato de Ghislaine Dupont e Claude Verlon, jornalistas da RFI, em Kidal", anunciou hoje a ministra.

Em comunicado, a RFI diz aguardar a agora a investigação judiciária "ainda em curso" sobre o assassínio dos seus dois jornalistas. Uma investigaçao que leve "à detenção dos restantes membros deste comando", assim como os seus cúmplices, para que todos sejam julgados.

Baye Ag Bakabo seria o chefe presumível dos outros três terroristas que raptaram os dois jornalistas. Seria ele que conduzia o jipe beige utilizado no rapto e os seus documentos foram encontrados dentro do veículo.

Ghislaine Dupont e Claude Verlon conheciam bem África e tinham acabado de entrevistar uma importante figura rebelde quando foram ameaçados por quatro homens armados na zona de Azawad. Os seus corpos foram encontrados a 12 quilómetros de onde foram raptados, já sem vida.

A intenção dos terroristas seria vender os jornalistas a um batalhão, um negócio que tem alimentado os grupos jihadistas na região, mas algo terá corrido mal, segundo investigadores franceses.

Na sua nota de reinvindação, a Aqmi declarou que as mortes tinham como alvo atingir directamente a França e a política de François Hollande, então Presidente, e das suas intervenções militares na região.

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