Golpe de Estado no Níger: Nova cimeira da CEDEAO após fracasso das conversações com os golpistas
Os chefes de Estado dos países que fazem parte da CEDEAO são esperados nesta quinta-feira, em Abuja na Nigéria, para uma cimeira extraordinária da organização. Um único tema estará na mesa das conversações: a situação no Níger. Os dirigentes vão ter de escolher, dez dias após o Golpe de Estado, entre o diálogo ou o lançamento de uma operação militar.
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Os chefes de Estado dos países da CEDEAO vão anunciar uma operação ou então vão divulgar avanços significativos com a junta militar nigerina?
A intervenção militar parece cada vez menos provável. Os militares em Niamey têm-se demonstrado inflexíveis.
A CEDEAO estará sob os holofotes e parece viver um momento crucial visto que todas as tentativas de conciliação foram fracassando.
Para o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, a existência da CEDEAO está em perigo perante este cenário nigerino.
A situação é complicada para a organização, porque a pressão sobe entre a CEDEAO e os golpistas desde o Golpe de Estado que expulsou da Presidência do Níger, Mohamed Bazoum.
Os militares no poder em Niamey têm recusado o diálogo. Duas missões: uma nigeriana e outra conjunta entre CEDEAO, União Africana e ONU, foram recusadas pelos golpistas.
A Cimeira extraordinária da CEDEAO vai abrir-se e encerrar-se com um discurso do Presidente nigeriano, Bola Ahmed Tinubu, o actual líder da CEDEAO, uma liderança rotativa entre os países membros.
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