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BRICS

BRICS passam a integrar mais seis países a partir de 2024

O Grupo dos BRICS vai passar a contar com mais seis países a partir de 01 de Janeiro de 2024. O anúncio foi feito pelo Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, no final da 15.ª cimeira de chefes de Estado e de Governo do BRICS, que decorreu em Joanesburgo, África do Sul.

O Grupo dos BRICS vai passar a contar com mais seis países a partir de 01 de Janeiro de 2024.
O Grupo dos BRICS vai passar a contar com mais seis países a partir de 01 de Janeiro de 2024. AFP - MARCO LONGARI
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Argentina, Egipto, Etiópia, Irão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos vão dar entrada no início do próximo ano no grupo das economias emergentes que, até ao momento abrange, o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Em conferência de imprensa sobre o resultado das deliberações da 15.ª cimeira de chefes de Estado e de Governo do BRICS, que hoje terminou, Cyril Ramaphosa lembrou que com estas novas adesões o bloco passa a representar seis dos nove maiores produtores de petróleo do mundo (Rússia, China e Brasil, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irão)

O Grupo dos BRICS representa actualmente mais de 42% da produção mundial e deve mudar a economia mundial até 2030. São os maiores parceiros comerciais de África.

Na cimeira, os estados-membros adoptaram a declaração “Joanesburgo II” e o Presidente da África do Sul acrescentou que o encontro serviu de “plataforma para a apresentação de ideias para o crescimento e desenvolvimento dos BRICS”, reiterando que “os países emergentes estão aptos para enfrentar a reforma dos sistemas financeiros globais”.

O presidente brasileiro, Lula da Silva, na sua alocução em Joanesburgo saudou este alargamento que atesta a relevância do bloco das economias emergentes e sublinhou ainda o facto de a declaração final mencionar o apoio à reforma do Conselho de Segurança da ONU.

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Lula da Silva, presidente brasileiro

Para o Irão, esta adesão aos BRICS representa um “sucesso estratégico da política externa” de Teerão, além de ser considerado “um acontecimento histórico.”

Satisfeito também ficou o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, que saudou o  "grande momento", acrescentando que “A Etiópia está pronta para cooperar com todos para uma ordem global próspera e inclusiva."

A Rússia esteve representada na cimeira pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov. O Presidente russo, Vladimir Putin, marcou presença por videoconferência no encerramento e comprometeu-se com a “expansão da influência dos BRICS no mundo.”

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