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Guiné Bissau

Guiné Bissau: polémica à volta do arroz

O presidente dos Comerciantes Retalhistas não concorda com a forma como o Governo fixou um novo preço para o arroz no mercado interno. O secretário-geral da Associação de Defesa de Consumidores veio ao público se posicionar do lado do executivo. Bambo Sanhá pede ao executivo para que não admita chantagem dos comerciantes.

Para já, na Guiné Bissau, um saco de arroz de 50 quilogramas passa dos 23 mil para 17 mil e 500 francos CFA.
Para já, na Guiné Bissau, um saco de arroz de 50 quilogramas passa dos 23 mil para 17 mil e 500 francos CFA. RFI/Clémence Denavit
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O secretário-geral da associação de defesa de consumidores de bens e serviços, Bambo Sanha, está do lado do Governo na decisão de baixar o preço do arroz.

Bambo Sanha diz que é uma medida corajosa e necessária. Só não entende o posicionamento do líder da associação de comerciantes retalhistas, Aliu Seidi, a quem acusa de dar o dito por não dito.

O secretário-geral da associação de defesa de consumidores, Bambo Sanha não entende como foi possível que o líder dos comerciantes retalhistas, Aliu Seidi, esteja agora a questionar a medida do Governo de baixar o preço do arroz para 17.500 francos CFA, cerca de 26 euros, por cada saco de 50 quilogramas, se o próprio Aliu Seidi havia concordado com a decisão do Governo 24 horas antes.

O secretário-geral da associação da defesa de consumidores apela o Governo a ter mão dura perante qualquer comerciante que não praticar o novo preço do arroz. Pede medidas como cassação do arroz que é vendido num preço superior a 17.500 francos CFA, multa ou encerramento do estabelecimento.

Bambo Sanha exorta ainda aos comerciantes para que não façam política com a questão do arroz, por ser a base da dieta alimentar dos guineenses. Também alerta a população a denunciar quem não respeitar o novo preço do arroz.

O defensor dos consumidores aplaude a decisão do Governo em baixar o preço do arroz, mas pede que os preços de outros produtos, nomeadamente, farinha de trigo, óleo alimentar, sabão, açúcar, combustíveis e cimento também sejam reduzidos.

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