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São Tomé e Príncipe

Exploração conjunta de petróleo com a Nigéria dentro de 18 meses

Têm criado polémica no país, alegadas declarações atribuidas ao chefe da diplomacia nigeriana, segundo as quais a Nigéria poderia rescindir o Tratado de Exploração Conjunta de Petróleo com o arquipélago, o que é categoricamente negado por Arzemiro dos Prazeres, representante em São Tomé da Autoridade Conjunta.

Dr. Arzemiro dos Prazeres
Dr. Arzemiro dos Prazeres DR
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O Tratado que criou a zona de exploração conjunta ao longo da fronteira marítima entre São Tomé e Príncipe e a Nigéria, assinado em Abuja em Fevereiro de 2001, estipula que a partilha dos dividendos será de 60% para o maior produtor de petróleo da África subsariana e de 40% para o arquipélago.

A exploração no Bloco 1 ainda não começou, mas a prospecção foi realizada pela empresa francesa Total, que em Setembro passado abandonou a pesquisa devido à fraca rentabilidade deste bloco, anrteriormente já abandonado pelas mesmas razões pela empresa norte- aemricana Chevron.

Recentemente a imprensa sãotomense, citando o jornal nigeriano WordStage, reportou que o chefe da diplomacia nigeriana Mahammed Nuruddeen, evocou um eventual "desmantelamento" da Autoridade de Desenvolvimento Conjunto, devido à "frustração" no processo de exploração, que custou à Nigéria cerca de "100 milhões de dólares nos últimos 5 anos".

Arzemiro dos Prazeres, representante em São Tomé e Príncipe da Autoridade Conjunta, nega todos estes argumentos, e refere que da reunião do Conselho Ministerial Conjunto, realizada entre 11 e 12 deste mês em Abuja, saiu pelo contrário a renovação da confiança entre os dois países, com a aprovação de nova tecnologia para a pesquisa e exploração de petróleo no Bloco 1, de onde os primeiros barris sairão dentro de no máximo 18 meses, a aprovação do novo orçamento, ou ainda a revisão do quadro juríridico legal   

 

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Arzemiro dos Prazeres

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