Autoridades da Aviação Lusófonas reuniram-se em Cabo Verde
Autoridades da Aviação Civil Lusófonas, mais a Guiné Equatorial, reuniram-se, esta quinta e sexta-feiras, 19 e 18 de março, na cidade da Praia, à procura duma estratégia de introduzir, a língua portuguesa, na ICAO.
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Autoridades da Aviação Civil Lusófonas, acabam de reunir-se, na capital caboverdeana, Praia, com o objectivo de traçar planos estratégicos que têm a ver com o sector, mas também, linguísticos, como forma, de introduzir a língua portuguesa, como idioma de trabalho, no seio da ICAO, a Organização Internacional da Aviação Civil.
Mas há que haver vontade de todos os países lusófonos de trabalharem conjuntamente e em colaboração reforçada, para se conseguir, esse objectivo, tendo em conta, que a ICAO, já tem as suas línguas habituais de trabalho, declarou à imprensa, o Presidente do Conselho de Administração da Aviação Civil de Cabo Verde, João Monteiro:
"Como podem entender, a tradução da documentação, já existente, e que existe, unicamente, nas 6 línguas, que, hoje, tanto as Nações Unidas, como a ICAO, utilizam, como línguas oficiais, de trabalho, traduzir toda essa documentação, exigirá, imensos recursos, que naturalmente, neste momento, a própria comunidade, não está em condições de arcar".
Segundo ainda, o Presidente da Aviação Civil Caboverdeana, "os países de expressão portuguesa, são reconhecidos, pela sua capacidade e pela sua dinâmica; agora, o que acontece, é que se esses países, não unirem esforços, para juntamente, com a ICAO, fazerem uma luta, no sentido, de se atingir esses objectivos, de longo prazo, será muito complicado."
De notar, que a Guiné Equatorial, que entrou, recentemente, como membro da CPLP, participou, nessa reunião, da ICAO, na Praia, como país observador.
Em colaboração com o nosso correspondente, em Cabo Verde, Oadair Santos.
Odair Santos, correspondente em Cabo Verde
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