A violência continua no Burundi
Bujumbura, capital burundesa, é palco da violência desde há um ano. Ontem, o General Athanase Kararuza, a sua esposa e um dos guarda-costas morreram num ataque contra o veículo em que seguiam. O Presidente Pierre Nkurunziza condenou imediatamente aquele crime.
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O Presidente Pierre Nkurunziza condenou, de imediato, este assassinato, e pediu às forças de segurança que – no máximo, uma semana – os assassinos do General Kararuza sejam identificados, detidos e levados a Tribunal.
O General Athanase Kararuza, de etnia Tutsi, era Conselheiro do 1° Vice - Presidente burundês para a Segurança, e foi assassinado quando foi levar a sua filha à escola.
Tal como tinha feito em Agosto de 2015, depois do assassinato do General Hútu Adolphe Nshimirimana, o Presidente burundês fez uma alocução logo depois do assassinato do General Tutsi Athanase Kararuza, mostrando que não deve haver distinção entre etnias no seu País.
Recorde-se que a crise no Burundi começou há um ano, quando o Presidente cessante, Pierre Nkurunziza, anunciou que seria candidato para um terceitro mandato. Apesar das críticas e dos protestos, ele acabou por ser reeleito, a 21 de Julho.
Mas as tensões continuam no País, e os observadores temem uma retoma do conflito étnico que devastou o Burundi entre 1993 e 2005.
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