Estudantes bloqueiam universidades na África do Sul
Na África do Sul estudantes das quatro principais universidades do país estão em greve há duas semanas. O objetivo é forçar o governo a recuar sobre o aumento de 8% nas propinas. As greves estão a afectar os estudantes moçambicanos e angolanos que estão privados das aulas.
Publicado a:
Pela segunda semana consecutiva várias universidades públicas na África do Sul, designadamente em Joanesburgo, Cidade do cabo, Pretória e Kwaazulu-Natal, em Durban, tem sido palco de protestos de estudantes contra o aumento das propinas.
Para os alunos lusófonos, moçambicanos e angolanos, estas manifestações estão a ter um grande impacto no seu ano académico. Os alunos afirmas que estas greves os estão a impedir de assistirem às aulas que neste momento foram canceladas. Todas as actividades foram suspensas por causa das mobilizações dos alunos, que exigem, que o Governo da África do Sul cancele o reajuste de 8% das propinas e declare ensino superior gratuito.
Ontem na Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, a marcha estudantil tornou-se violenta. Alguns manifestantes atacaram os veículos da polícia com pedras e as autoridades responderam com balas de borracha e gás lacrimogéneo, para dispersar a multidão.
Esta quarta-feira os responsáveis da universidadevieram dizer que foram alcançados alguns acordos com os alunos através da ajuda de mediadores, sendo que o programa académico será retomado na segunda-feira. Os alunos comprometeram-se a trabalhar com a administração para salvar o ano lectivo.
Correspondência de Mariamo Hassamo
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro