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Itália/Legislativas

Itália vota próximo Governo

Dia de eleições legislativas na Itália. Mais de 46 milhões de eleitores escolhem hoje um novo parlamento. As sondagens dão a extrema-direita como favorita e a abstenção a bater recordes. As urnas fecham às 23h00 locais. 

Os italianos são chamados às urnas este domingo para as eleições legislativas.
Os italianos são chamados às urnas este domingo para as eleições legislativas. AFP - ANDREAS SOLARO
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Os italianos são chamados às urnas este domingo para as eleições legislativas. A confirmarem-se as sondagens, a extrema-direita sairá vencedora do escrutínio e a Itália terá pela primeira vez uma mulher à frente do executivo. Um governo, de resto, que será o mais à direita da história do país desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

De acordo com o resultado dos últimos estudos de opinião publicados, o partido de extrema-direita 'Fratelli d'Italia', Irmãos de Itália, arrecada 24% a 25% das intenções de voto, à frente do Partido Democrático, de centro esquerda, que deverá conseguir entre 21% e 22% dos votos. O anti-sistema Movimento 5 Estrelas deve ficar-se pelos 13% a 15% e os partidos de direita e extrema-direita Liga com 12% e Força Itália pelos 8%.

A campanha eleitoral foi dominada por temas como a inflação e o preço da energia e só incluiu um debate na televisão: entre Giorgia Meloni, do partido Irmãos de Itália, e Enrico Letta, do Partido Democrático. 

Uma campanha morna que decorreu em plenas férias de verão dos italianos e que acabou por não motivar os eleitores. Por isso mesmo, a abstenção deste domingo deve ultrapassar os 30%, um recorde para o país. 

Os italianos justificam a decisão de não votar com o desinteresse na política ou por não se reconhecerem na oferta política nesta corrida legislativa. Aos abstencionistas por opção, juntam-se os abstencionistas impostos pelo sistema eleitoral que não permite o voto por procuração. Há pelo menos cinco milhões de eleitores impedidos de votar, porque por motivos de estudos ou trabalho se encontram longe das suas assembleias de voto.

O novo Governo irá substituir a coligação liderada pelo primeiro-ministro cessante Mário Draghi, que renunciou em Julho passado, fazendo cair o Governo, depois de o Movimento 5 Estrelas ter decidido abandonar a coligação governamental.

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