PAIGC qualifica assalto à Rádio Capital de "terrorismo de Estado"
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) condenou os actos de vandalismo que deixou a estação radiofónica sem emissões, um ataque que vai "contra a liberdade de expressão e de exercício de um jornalismo independente".
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Em comunicado de imprensa, o PAIGC considerou este acto de "verdadeiro terrorismo de Estado", apontando que terá sido levado a cabo, segundo os responsáveis da Rádio Capital FM, por homens fardados e armados, que violaram e destruíram por completo todos os apetrechos técnicos e outros materiais desta estação de rádio, situada no Bairro Militar.
Segundo o comunicado do PAIGC este acto revela"ameaças e intimidações. O governo golpista passou à acção bárbara de vandalizar uma estação radiofónica".
"Depois das agressões ao Deputado Marciano Indi, ao bloguista Doka Internacional, ao empresário Armando Correia Dias e seu irmão Caló Dias, os cidadãos Almeida Cá, Li Cadre e mais oito jovens de Safim o país escutou com estupefacção o anúncio sobre o pretendido controlo das comunicações, colocando a Segurança de Estado a monitorizar os órgãos de comunicação social e os próprios cidadãos que utilizam cada vez mais as redes sociais", lê-se no comunicado.
No comunicado, o PAIGC reitera o repúdio a actos desta natureza e compromete-s em "continuar a defender a construção e consolidação da Paz, da Democracia e de um Estado de Direito Democrático".
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