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Moçambique

"Reunidas as condições para a votação em Mocímboa da Praia"

O administrador do distrito de Mocímboa da Praia, norte de Moçambique, afirma que estão reunidas as condições para as sextas eleições autárquicas decorram sem problemas. Sérgio Domingos reconhece que o “clima de paz está cada vez mais próximo” e que “a direcção dos terroristas foi desfeita”.

O administrador do distrito de Mocímboa da Praia, norte de Moçambique, afirma que estão reunidas as condições para as sextas eleições autárquicas decorram sem problemas. Sérgio Domingos reconhece que o “clima de paz está cada vez mais próximo” e que “a direcção dos terroristas foi desfeita”.
O administrador do distrito de Mocímboa da Praia, norte de Moçambique, afirma que estão reunidas as condições para as sextas eleições autárquicas decorram sem problemas. Sérgio Domingos reconhece que o “clima de paz está cada vez mais próximo” e que “a direcção dos terroristas foi desfeita”. AFP/File
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O administrador do distrito de Mocímboa da Praia disse à agência de notícias Lusa que estão reunidas as condições para que as sextas eleições autárquicas decorram sem problemas, sublinhado que no dia 11 de Outubro será expressa a vontade popular.

“Vai ser expressa a vontade dos munícipes. A democracia será manifesta no dia 11 de Outubro na Vila de Mocímboa da Praia”, explicou.

Sérgio Domingos Cipriano apelou à população para adoptar “um comportamento ordeiro, como está até agora. Os moçambicanos cruzam-se sem nenhum problema”:

Há seis anos, Cabo Delgado, norte de Moçambique, vivia o seu primeiro atentado terrorista, ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. A insurgência fez mais de 4 mil mortos e um milhões de deslocados.

O administrador do distrito de Mocímboa da Praia reconhece que o “clima de paz está cada vez mais próximo” e que “a direcção dos terroristas foi desfeita”.

Sérgio Domingos Cipriano admite que possa existir “uma resistência […] mas eles estão a passar mal, em termos de logística e de liderança”.

Entrevistado pela RFI, o investigador João Feijó, do Observatório do Meio Rural, em Moçambique, afirma que os riscos de prolongamento do conflito não foram eliminados porquea única coisa que melhorou foi o nível de tecnologia e segurança militar que garante alguma segurança, mas em termos de reformas políticas, económicas e sociais a resposta tem sido muito mais lenta.

O investigador defende que seria preciso atacar as desigualdades sociais e económicas no país para eliminar os riscos de prolongamento do conflito e avisa que a região tem "falta de Estado" ao nível de infraestruturas e de meios. Ainda assim, João Feijó aponta que a situação melhorou nos últimos dois anos graças à intervenção dos militares do Ruanda e da SADC, em apoio às forças governamentais.

Mais de 11.500 candidatos de 11 partidos políticos, três coligações de partidos e oito grupos de cidadãos estão em campanha eleitoral até domingo para as sextas autárquicas moçambicanas de 11 de outubro, por entre apelos a um processo pacífico.

Segundos dados da Comissão Nacional de Eleições, mais de 8,7 milhões de eleitores moçambicanos estão inscritos para votar em todo o país nas sextas eleições autárquicas.

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