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Síria/ violência

Após aceitar acordo, Síria tem mais um dia de violências

No final da tarde de ontem, entre 60 e 70 militares desertores tentavam fugir de seus postos de combate na província de Idleb (noroeste do país) quando foram fuzilados pelo Exército sírio. No mesmo dia, 40 civis também foram vítimas de ataques das forças do regime do presidente Bashar al-Assad em outras cidades do país. Os confrontos entre o Exército e os desertores se intensificaram nos últimos meses, principalmente nas cidades de Idleb, Homs (centro) e Deera (sul), focos dos protestos contra al-Assad.

Manifestantes protestam em Damasco nessa segunda-feira.
Manifestantes protestam em Damasco nessa segunda-feira. REUTERS/Handout
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Segundo o Comitê Local de Coordenação sírio, que lidera as manifestações, 937 civis, dos quais 60 crianças, foram mortos pelas forças leais ao regime em um período de pouco mais de um mês. Desde março, a repressão deixou 4 mil civis mortos.

Essas novas violências acontecem logo após a assinatura de um documento pelo governo sírio permitindo a visita de observadores estrangeiros ao país, prevista em um plano de saída de crise. Damasco sempre afirmou ter aceito "sem reservas" o documento elaborado pela Ligue Árabe, mas concretamente o governo de al-Assad nunca o aplicou.

O secretário-geral da Liga, Nabil al-Arabi, informou que uma primeira delegação "composta de observadores de questões ligadas a segurança, direito e administração" vai visitar o país durante três dias. Al-Arabi explicou ainda que especialistas de direitos humanos também fariam parte das equipes.
 

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