Ataque rebelde perto de hotel de missão da ONU mata três em Damasco

O Exército sírio livre reivindicou o atentado da manhã de hoje nas proximidades do hotel onde estão hospedados membros da missão da ONU em Damasco. O alvo era uma reunião do Estado-maior. Três pessoas morreram de acordo com a televisão estatal síria. Segundo os opositores do Exército sírio livre, 150 pessoas participavam de uma reunião, entre elas, dez oficiais encarregados de reprimir manifestações na capital.

Um hospital em ruínas após bombardeio aéreo em Aleppo. REUTERS/Goran Tomasevic

Nenhum observador da ONU foi ferido, de acordo com declarações do vice-ministro das Relações Exteriores sírio, Faisal Mekdad. Ambulâncias se dirigiram para o lugar da explosão,onde um cordão de isolamento foi colocado pela polícia.

O Exército sírio livre reivindicou o atentado. De acordo com Maher al Nouaimi, chefe de coordenação do comando, as explosões visavam uma reunião de militares no escritório do Estado-maior em Damasco. Segundo ele, no local havia um depósito de combustível, de munições e de armas que abasteciam Damasco. De acordo com Nouaime, a operação tinha o objetivo de aumentar a confiança dos rebeldes e dizer a Bashar Al-Assad e a seu comando que o Exército sírio livre pode realizar operações bem estudadas.

Enquanto isso, os combates continuavam entre rebeldes e forças governamentais, que concentram as operações nas duas principais cidades, Damasco e Aleppo. Tropas de Bashar Al-Assad atacaram hoje vários bairros, segundo o Observatório Sírio dos direitos humanos. Em Aleppo, helicópteros do Exército bombardearam vários bairros, principalmente Salaheddine, um núcleo rebelde.