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Egito/Crise

Representantes de Washington tentam nova mediação no Egito

Os senadores norte-americanos John McCain e Lindsey Graham devem se encontrar no Cairo com representantes políticos do país nessa terça-feira, 06 de agosto, para tentar uma nova mediação entre o governo de transição e os partidários do presidente deposto Mohammed Mursi. Outros representantes dos Estados Unidos, União Europeia e União Africana também estiveram no país para tentar, sem sucesso, um acordo.

Partidários de Mohammed Mursi continuam protestando nas ruas do Egito.
Partidários de Mohammed Mursi continuam protestando nas ruas do Egito. REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
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Depois do secretário de Estado adjunto William Burns, agora é a vez dos senadores norte-americanos John McCain e Lindsey Graham tentarem uma nova mediação com as autoridades egípcias. Os dois representantes de Washington devem se encontrar nessa terça-feira com líderes políticos no Cairo. Eles devem, assim como o chefe adjunto da diplomacia, discutir com o comandante das forças armadas egípcias e novo homem forte do país Abdel Fattah al-Sissi e com representantes da Irmandade Muçulmana, grupo do qual faz parte o presidente deposto Mohammed Mursi.

Os dois emissários de Washington foram enviados pelo presidente Barack Obama para pressionar o exército egípcio para uma saída política da crise. “Os militares não podem continuar dirigindo o país. Eleições democráticas são necessárias”, disse Graham à imprensa norte-americana. Mesmo tom do lado da Irmandade Muçulmana, que alega estar defendendo a “democracia” contra “o golpe de Estado”. Milhares de partidários de Mursi continuam manifestando nas ruas do país pedindo sua volta ao poder.

Já os opositores do ex-chefe de Estado acusam o presidente deposto de ter tomado o poder em favor de sua confraria sem ter melhorado a situação econômica do país. O governo de transição também afirma que o presidente deposto, que continua detido, não poderá ter nenhum papel no futuro do Egito.

Por enquanto nenhum enviado norte-americano conseguiu se encontrar com o ex-presidente. William Burns pôde apenas se reunir com o guia supremo da Irmandade Muçulmana, Khairat al-Chater. 

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