Onda de atentados matam dezenas de pessoas no Iraque
Pelo menos 75 pessoas morreram em uma onda de atentados no Iraque nesta quarta-feira (15), de acordo com autoridades do país. A onda de violência que atinge o país levou o premiê Nourik Al-Maliki a pedir uma ação da comunidade internacional.
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"A batalha será longa", declarou o chefe de governo em rede nacional. “Se mantivermos o silêncio, vamos dar espaço para a criação de estados paralelos que vão semear o caos na região e no mundo todo", declarou.
Os atentados não foram reivindicados, mas militantes de grupos ligados à Al Qaeda organizam com frequência ataques coordenados contra civis, forças do governo ou milícias sunitas, que são recrutadas para lutar contra a rede extremista.
Ataque em Chatoub deixa 18 mortos
Em Bagdá, 40 pessoas morreram e 88 ficaram feridas nas explosões de oito carro-bombas, um deles no mercado al-Chaab, no norte da capital, e diante de um restaurante bastante frequentado na Sanaa.
Em Chatoub, perto de Bakouba, a 50 quilômetros no nordeste de Bagdá, uma bomba explodiu em um funeral de um militante sunita favorável ao governo. Só esta explosão deixou 18 mortos e 16 feridos.
Em Doudjaïl, um carro-bomba também deixou três vítimas e sete feridos.
Nesta terça-feira, os ataques também deixaram pelo menos 24 mortos no país. O governo iraquiano tem tido dificuldade em controlar a violência com o fortalecimento da presença dos grupos extremistas no país.
No oeste da capital, as forças governamentais perderam terreno na província de Al-Anbar, onde os rebeldes do grupo Estado Islâmico do Iraque e o EIIL, ligado à Al Qaeda tomaram o controle de duas áreas estratégicas.
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