Paquistão tem 30% de território debaixo de água
No Paquistão as cheias deixaram 30% do território inundado, pelo menos 1 136 pessoas morreram, 33 milhões de cidadãos foram afectados pelas intempéries que mataram 800 000 cabeças de gado, enquanto 80 000 hectares de terras agrícolas foram arrasadas.
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Os hospitais da província de Sind, no sul do Paquistão, estariam a braços com um aumento avassalador da procura de pacientes, na linha da frente das inundações.
Com tanta água estagnada o pessoal médico receia toda uma série de patologias associadas.
Em Sukkur, a repórter Sonia Ghezali, avistou-se com o doutor Nasrullah Soomro, director do hospital civil local.
"Devido às chuvas abundantes que não param de cair, muitas doenças acabaram por surgir, temos casos de malária e receamos que uma epidemia de cólera possa ocorrer. A isto acrescenta-se a promiscuidade em que vivem os sobreviventes amontoados em campos e abrigos. Dadas as condições estamos preocupados com a Covid-19, o vírus poder-se-ia alastrar. Fazemos tudo o que é possível para enfrentar tudo isto, trabalhando em coordenação com as autoridades locais para intervir para intervirmos tanto quanto possível e enfrentarmos este contexto."
O Paquistão a braços com um balanço, infelizmente ainda provisório, de uma monção que acaba por deixar 30% do território debaixo de água.
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