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Brasil

África condena violência contra órgãos do poder no Brasil

África também tem estado a regir condenando os acontecimentos de Brasília deste domingo. Na lusofonia Angola, que preside actualmente a CPLP, condenou, através do Facebook da presidência da república, a violência, enquanto o chefe da diplomacia de Cabo Verde, Rui Figueiredo Soares, mas também o presidente, José Maria Neves, denunciaram os ataques contra as instituições democráticas brasileiras.

Forças da ordem acabaram por retomar o controlo dos órgãos de poder em Brasília a 8 de Janeiro de 2023.
Forças da ordem acabaram por retomar o controlo dos órgãos de poder em Brasília a 8 de Janeiro de 2023. AP - Eraldo Peres
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Cabo Verde condena “veementemente os violentos ataques” perpetrados contra as instituições democráticas da República Federativa do Brasil. 

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Figueiredo Soares, em entrevista à televisão pública cabo-verdiana, manifestou a sua “total solidariedade” para com a Presidência da República, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal do Brasil, e apela ao “rápido regresso à normalidade, no estrito respeito pela ordem constitucional”. 

Nesta segunda-feira em declarações à rádio pública, o presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, reagiu e condenou os acontecimentos em Brasília, afirmando acompanhar com enorme preocupação os acontecimentos que segundo o chefe de estado cabo-verdiano "atacam os pilares do estado de direito democrático no Brasil".

O Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, foi um dos chefes de Estado presentes na tomada de posse do Presidente eleito do Brasil, Lula da Silva, que aconteceu a 01 de Janeiro.

00:39

José Maria Neves, presidente cabo-verdiano, 9/1/2023

Por seu lado o chefe de Estado angolano, João Lourenço, que é também Presidente da CPLP, Comunidade dos países de língua portuguesa, expressou na rede social Facebook a "mais vigorosa e firme condenação aos actos anti-democráticos  contra instituições  que representam e simbolizam a Democracia brasileira..."

"Consideramos estas manifestações lamentáveis e reveladoras de um elevado grau de intolerância  não compatível com as regras do jogo democrático, em que os resultados  legitimados pelo voto popular devem ser reconhecidos e aceites por todos."

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