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Coreia do Norte

Pyongyang lança segundo míssil balístico

A Coreia do Norte lançou esta segunda-feira, 20 de Fevereiro, um segundo míssil capaz de provocar um “ataque nuclear” e destruir bases aéreas inimigas. A agência oficial norte-coerana, KCNA, confirmou o exercício, sublinhado que é a resposta de Pyongyang aos exercícios aéreos conjuntos que os Estados Unidos e o Japão devem realizar em Março.

A Coreia do Norte afirmou, esta segunda-feira, 20 de Fevereiro, ter lançado um segundo míssil capaz de provocar um “ataque nuclear” e destruir bases aéreas inimigas.
A Coreia do Norte afirmou, esta segunda-feira, 20 de Fevereiro, ter lançado um segundo míssil capaz de provocar um “ataque nuclear” e destruir bases aéreas inimigas. AP
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A Coreia do Norte lançou, no espaço de 48 horas, dois mísseis que anuncia serem de longo alcance, dois dias após ter reiniciado as actividades de teste com um míssil balístico intercontinental, afirmaram responsáveis militares da Coreia do Sul.

De acordo com a agência oficial norte-coerana, KCNA, trata-se da resposta de Pyongyang aos exercícios aéreos conjuntos que os Estados Unidos e o Japão devem realizar em Março.

As autoridades norte-coreanas acusam os dois aliados de serem os responsáveis pela deterioração da segurança na península coreana.

O disparo de mísseis foi detectado pelo exército sul-coreano, cobrindo uma distância de 390 km para o primeiro, no sábado, e 340 km para o segundo, disparado esta segunda-feira, antes de caírem no Mar do Japão.

As autoridades de Seul consideraram o lançamento de mísseis como uma " provocação que afecta a paz e a estabilidade na península coreana", instando Pyongyang a terminar "imediatamente" com os disparos.

A Coreia do Sul anunciou ainda que vai avançar com sanções contra varias personalidades da Coreia do Norte e cinco entidades ligadas ao programa de armamento de Pyongyang.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, convocou uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU, que vai decorrer esta terça-feira. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o apelou ao termo imediato destas provocações.

No ano passado, a Coreia do Norte realizou um número recorde de lançamento de mísseis, cerca de meia centena, em muitos casos em resposta a manobras conjuntas dos dois aliados e ao reforço da presença estratégica dos EUA na península coreana.

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