Mortes em Israel e na Cisjordânia
Pelo menos um homem foi morto e cinco pessoas ficaram feridas, na sexta-feira à noite, num atentado em Telavive, em Israel.
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Israel preparar-se para reforçar a presença de militares nas ruas após a morte de três pessoas em dois atentados na sexta-feira numa escalada da tensão no Médio Oriente.
Na sexta-feira à noite, um turista italiano morreu ao ser atropelado por um carro em Telavive e cinco pessoas ficaram feridas.
A polícia israelita disse tratar-se de um "atentado terrorista contra civis, a partir de um veículo em movimento". Os turistas foram atropelados deliberadamente em Telavive.
O motorista, abatido pela polícia, tinha 45 anos e era de Kfar Kassem, uma localidade árabe no centro de Israel. O Grupo Jihad Islâmica da Palestina reivindicou o ataque.
Este ataque acabou por ser o segundo na sexta-feira 7 de Abril, visto que durante a manhã, um atentado aconteceu na Cisjordânia, um território ocupado por Israel desde 1967.
Duas irmãs israelo-britânicas, de 16 e 20 anos, morreram e a mãe da família ficou gravemente ferida num ataque com armas de fogo.
Após os ataques, que coincidiram com as celebrações da Páscoa judaica, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou a "mobilização de forças do exército para enfrentar os atentados terroristas".
Estes dois atentados ocorreram depois de Israel ter atacado, na Faixa de Gaza e no Líbano, alvos do movimento de resistência islâmica palestiniano Hamas, em resposta ao disparo de 34 foguetes do Líbano sobre o território israelita.
Esta intensificação da violência acontece depois de, na quarta-feira, as forças israelitas terem entrado na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém. De acordo com a polícia israelita, palestinianos estavam barricados na mesquita "com fogo-de-artifício, paus e pedras".
Crónica sobre Israel 08-04-2023
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