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Coreia do Norte

Coreia do Norte afirma ter conseguido por em órbita um satélite espião

A Coreia do Norte anunciou ter lançado com sucesso um satélite de reconhecimento nesta terça-feira (21 de Novembro de 2023). Em resposta, a Coreia do Sul anunciou a suspensão parcial de seu acordo militar assinado em Setembro de 2018 sobre as zonas tampão marítimas.

O presidente norte-coreano Kim John Un durante o lançamento do satélite de reconhecimento militar Malligyong-1 ao espaço na terça-feira, 21 de novembro de 2023.
O presidente norte-coreano Kim John Un durante o lançamento do satélite de reconhecimento militar Malligyong-1 ao espaço na terça-feira, 21 de novembro de 2023. AP - uncredited
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Após duas tentativas falhadas em Maio e Agosto, a colocação em órbita de um satélite espião foi oficialmente declarada às 22h54, do dia 21 de Novembro, pela Agência Espacial norte-coreana. Uma acção"legítima", segundo a agência de notícias da República Popular Democrática da Coreia, permitindo ao país"reforçar as suas capacidades de autodefesa".

A Coreia do Sul indicou estar a analisar a situação, dando conta o lançamento do satélite sem confirmar a colocação em órbita.

Com as linhas de comunicação entre Seul e Pyongyang actualmente cortadas, os sul-coreanos não puderam notificar directamente ao seu vizinho a suspensão parcial de um acordo militar assinado em 2018 para reduzir as tensões ao longo da fronteira entre os dois países, em resposta a esse lançamento.

A Organização das Nações Unidas reagiu através do seu porta-voz adjunto, Farhan Haq, afirmandoque "qualquer lançamento pela Coreia do Norte que utilize tecnologia de mísseis balísticos é contrário às resoluções do Conselho de Segurança".

O Japão, considerou, por seu turno, que este lançamento é "uma violação das resoluções das Nações Unidas", enquanto a China pediu às partes envolvidas que"permaneçam calmas" e "exerçam moderação".

Os Estados Unidos também reagiram após a Coreia do Norte anunciar que Kim Jong Un, teve acesso a fotos"da base aérea americana de Guam (ilha situada no Oceano Pacífico", tiradas pelo referido satélite. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca declarou que esse lançamento"aumenta as tensões e pode desestabilizar a região".

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