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Líbia/Massacre

Encontrados 1.700 corpos em vala comum perto de prisão em Trípoli

Uma vala coletiva contendo restos mortais de 1.700 vítimas de um massacre em 1996 foi encontrada perto da prisão de Abu Salim, nos arredores da capital da Líbia, informou neste domingo a TV Al Jazeera.

Fotos das vítimas do massacre de 1996 em uma prisão líbia
Fotos das vítimas do massacre de 1996 em uma prisão líbia Reuters
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As novas autoridades da Líbia confirmaram a descoberta de uma vala comum que foi utilizada pelo governo do ditador Muammar Kadafi para enterrar seus opositores. Os restos mortais são provavelmente de detentos da prisão de Abu Salim, ao sul de Trípoli, que também foi usada para prender os opositores do regime que se rebelaram nos últimos meses.

O local foi palco de um massacre em 1996, quando dois mil prisioneiros foram mortos, de acordo com organizações de defesa dos direitos humanos.

"Será preciso identificar as vítimas através de comparações de DNA com familiares de prisioneiros desaparecidos. Pode demorar vários anos até que a verdade seja esclarecida", afirmou o médico Osman Abdoul Djalil.

Segundo a Cruz Vermelha, no mês de setembro dezenas de valas coletivas foram encontradas na Líbia.

Combates na fronteira com a Argélia

Neste domingo, pelo menos oito combatentes do Conselho Nacional de Transição (CNT) foram mortos por aliados de Muammar Kadafi, em Ghadames, na fronteira da Líbia com a Argélia. Outros 50 rebeldes ficaram feridos. Eles foram atacados por forças do ditador e mercenários durante a madrugada, disse uma autoridade da cidade.

Dezenas de pessoas fizeram uma manifestação em Trípoli para pedir o envio de reforço a Ghadames, cidade classificada como patrimônio mundial pela Unesco e chamada de "pérola do deserto".

Na cidade de Sirte, a leste de Trípoli, continuam os bombardeios feitos pelos aviões da Otan para abrir caminho para a entrada das tropas do CNT.

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