África volta ao radar dos Estados Unidos
A Secretária de Estado do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, chega na sexta-feira ao Senegal, seguindo depois para a Zâmbia e para a África do Sul. O objectivo é defender a influência norte-americana no continente, numa altura em que a China e a Rússia têm conquistado terreno diplomático e económico.
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O objectivo é reforçar laços num continente onde a China e a Rússia têm cada vez mais influência. Tanto é que o périplo acontece poucas semanas depois da cimeira África-Estados Unidos, que decorreu em Washington, e na qual a Casa Branca anunciou investimentos de vários biliões de dólares para os próximos anos.
A viagem da Secretária de Estado do Tesouro norte-americana, Janet Yellen, começou esta terça-feira, com uma escala na Suíça para se encontrar com o vice-primeiro-ministro chinês Liu He.
Na sexta-feira, Janet Yellen chega a Dakar, onde se vai encontrar com o Presidente senegalês Macky Sall, que é também o actual presidente da União Africana. De acordo com comunicado, a Secretária de Estado do Tesouro deverá sublinhar os esforços americanos para reforçar as parcerias com países africanos, nomeadamente a nível económico "para aumentar os níveis em termos de investimento de fluxos comerciais".
Depois, Janet Yellen vai à Zâmbia, onde será recebida pelo Presidente Hakainde Hichilema, o qual prometeu, nas eleições de 2021, reforçar a credibilidade financeira da Zâmbia perante uma economia que estava de rastos. A responsável deverá anunciar esforços conjuntos em matéria de saúde e de segurança alimentar.
A última etapa da viagem é na África do Sul, ondeJanet Yellen se vai reunir com o seu homólogo Enoch Godongwana e com o governador do banco central Lesetja Kganyago.
Na bagagem, há, ainda, outros temas, com destaque para um melhor acesso às energias renováveis e "sublinhar as consequências" da guerra na Ucrânia.
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