Ano lectivo arranca em Cabo Verde com atenção especial às alterações climáticas

Arrancou hoje o ano lectivo em Cabo Verde com a semana cívica dedicada ao tema “acção climática” para sensibilizar a comunidade educativa sobre as causas e consequências das mudanças climáticas.O ano letivo 2023/2024 em Cabo Verde dá o pontapé de saída na reforma curricular em andamento no ensino secundário. 

Regresso às aulas em Cabo Verde a 18 de Setembro de 2023. © rfi/Odair Santos

Após a conclusão da reforma no ensino básico obrigatório, ou seja, do 1º ao 8º anos de escolaridade, as atenções no ano lectivo 2023/2024 em Cabo Verde, que arrancou esta segunda-feira, estão colocadas na reforma em curso no ensino secundário, em que o ministro da Educação, Amadeu Cruz, afirma que reforma no secundário está alinhada com os sistemas educativos dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, a OCDE

“Esta reforma segue a reforma do ensino básico e visa o alinhamento do os sistemas educativos da OCDE, nomeadamente, em termos de convergência curricular e do perfil de saída do décimo, tendo como focos principais as línguas, matemáticas, ciências e tecnologias”  disse o ministro da Educação, Amadeu Cruz, que, esta segunda-feira, presidente a cerimónia central de abertura oficial do novo ano lectivo, no município de Ribeira Grande, na ilha de Santo Antão.

Esta primeira semana do ano lectivo em Cabo Verde é dedicada a “acção climática” para sensibilizar a comunidade educativa sobre as causas e consequências das mudanças climáticas, por isso, por estes dias nas escolas do país são desenvolvidas actividades que visam a disseminação de informação relevante sobre a acção climática no arquipélago.

O ano lectivo arrancou com cerca de 130 mil alunos do ensino pré-escolar ao secundário e 6.500 professores. Mais 300 funcionários foram contratados e o governo investiu mais de um milhão de euros em obras de reabilitação e manutenção  de 50 escolas em todo o país.