OTAN quer tirar lições da intervenção militar na Líbia
Nesta quarta-feira, os ministros da Defesa dos países da OTAN começam uma reunião de dois dias em Bruxelas, para avaliar a operação militar na Líbia. De acordo com fontes diplomáticas, a organização não deverá anunciar neste encontro uma data para o fim da missão no país.
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O objetivo é identificar os aprendizados estratégicos e assinalar as principais lacunas durante a atuação da OTAN, em que a França e a Inglaterra comandam a coalização, pela primeira vez nos últimos 50 anos no lugar dos Estados Unidos. A Alemanha e a Polônia estiveram ausentes desta operação na Líbia.
A presença da organização na Líbia, desde o final de março, enfrenta a resistência das forças leais ao ex-ditador Muammar Kadafi, principalmente nas cidades de Sirte e Bani Walid. As tropas do CNT anunciaram nesta terça-feira terem tomado o controle de Qasr Abou Hadi, localidade onde nasceu o ex-ditador.
O presidente do Conselho Nacional de Transição da Líbia, Mustapha Abdel Jalil, anunciou a formação de um novo governo executivo provisório. Mesmo algumas semanas após a queda da capital Tripoli, Kadafi continua sem paradeiro e se recusa a se entregar.
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