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Síria/ONU

Conselho de Segurança da ONU discute resolução contra a Síria

O Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta sexta-feira a portas fechadas em Nova York para discutir a crise política na Síria e a proposta de uma resolução condenado a violência no país, apresentada pelo Marrocos. A Rússia, membro permanente, já anunciou que vai vetar texto, que pede a saída de Bachar al-Assad.

Manifestação em Hamas, na Síria, contra o presidente sírio Bachar al-Assad
Manifestação em Hamas, na Síria, contra o presidente sírio Bachar al-Assad AFP /YOU TUBE
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Segundo fontes diplomáticas, o Marrocos apresentou um projeto de resolução de consenso entre os países árabes e ocidentais prevendo a saída de Bashar Al Assad do poder, como defende a Liga Árabe. A Rússia, tradicional aliada do regime sírio, já declarou que é contrária ao texto. O novo projeto de resolução, que substitui um documento anterior proposto pelos russos, prevê a saída do presidente Bachar al-Assad, como defende a Liga Árabe. Os europeus e os países árabes trabalham há dias em um projeto conjunto.

Os russos propuseram recentemente um documento considerado insuficiente pela comunidade internacional, porque coloca no mesmo nível o governo sírio e a oposição. O novo texto do Conselho de Segurança foi redigido pelos diplomatas britânicos e franceses, com a consultoria do Qatar, Marrocos, Estados Unidos, Alemanha e Portugal. O documento pode ser votado na próxima semana. Em Davos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, que participa do Fórum Econômico Mundial, pediu que o Conselho aja de “maneira coerente” sobre a situação na Síria.

Nesta sexta-feira, a Árabia Saudita declarou que vai reconhecer o Conselho Nacional Sírio como representante official do povo sírio, segundo um representante da oposição, Ahmad Ramadan. Ele não deu detalhes sobre quando o governo saudita deverá anunciar a decisão, e não sabe se os outros cinco estados membros do Conselho de Cooperação do Golfo também adotariam a mesma posição.

O país retirou seus observadores da missão da Liga Árabe, criticados pela incapacidade em colocar um fim na violência na Síria.Disposto a resistir, o Exército sírio lançou ontem uma ofensiva contra os opositores em várias cidades do país, como Homs e Hama. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos afirma que apenas em Homs pelo menos 26 pessoas foram mortas nesta quinta-feira, sendo nove crianças.
 

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