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Malásia/Avião

Voo MH370: nenhum destroço encontrado e famílias chinesas chegam à Malásia

Apesar dos esforços nas operações de busca ao sul do Oceano Índico neste domingo (30), nenhum destroço do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines foi resgatado até o momento. Enquanto isso, familiares chineses das vítimas da tragédia chegaram à Malásia para ver perto o local de onde partiu o voo MH370, e atrás de informações sobre a tragédia.

A marinha australiana disponibilizou um robô marinho para ajudar nas buscas do Boeing 777 da Malaysia Airlines.
A marinha australiana disponibilizou um robô marinho para ajudar nas buscas do Boeing 777 da Malaysia Airlines. REUTERS/Jason Reed
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Usando uma camiseta branca com a frase "Oremos pelo voo MH370", e agitando cartazes com os dizeres "Digam-nos a verdade. Devolvam nossos parentes", um grupo de 29 chineses se reuniu em um hotel na periferia da capital malaia.

Familiares dos 153 passageiros chineses a bordo do Boeing expressaram, de maneira até violenta, sua irritação com as autoridades da Malásia durante o processo de busca pela aeronave. "Algumas famílias querem ver de perto o local onde seus parentes pisaram antes de subir no avião", explicou uma chinesa, aos prantos.

As buscas pelos destroços do Boeing 777-200 foram estendidas neste final de semana para uma nova área, com cerca de 319 mil km, distante 1.850 km de Perth, cidade da costa oeste australiana. Esta nova área, mais próxima que a anterior, foi definida a partir de novos cálculos da trajetória do avião que supostamente teria caído no Oceano Índico depois de ficar sem combustível.

Materiais de pesca

Até então, as buscas se concentraram na região sudoeste de Perth. Os objetos flutuantes encontrados por navios não eram do avião da Malaysia Airlines. "Tudo indica que se trata de material de pesca e de dejetos que flutuam na superfície do Oceano", explicou hoje o porta-voz da Autoridade australiana de segurança marítima.

Nos últimos dias, imagens de satélite de vários países detectaram dezenas ou centenas de objetos flutuantes, mas as condições extremas na região tornam as operações de buscas perigosas. Na terça-feira, as buscas foram suspensas duas vezes.

Nova coordenação

As operações serão coordenadas a partir de agora pelo ex-chefe das Forças Armadas da Austrália, Angus Houston, anunciou o governo australiano. Ele vai dirigir uma nova instituição, baseada em Perth, que terá como missão coordenar as buscas no mar, garantir a ligação entre todas as partes envolvidas no acidente, e ser um ponto de referência para os familiares das 239 pessoas a bordo.

No total, oito navios militares de sete países participam das operações: Austrália, China, Malásia, Japão, Nova Zelândia, Estados Unidos e Coreia do Sul.

 

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