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Meio ambiente

Dia Mundial do Ambiente destaca soluções contra poluição plástica

Maputo – Esta segunda-feira, 5 de Junho, assinalou-se os 50 anos do Dia Mundial do Ambiente.A efeméride envolve governos, empresas, celebridades e cidadãos na concentração de esforços para aumentar a consciencialização sobre a problemática da questão ambiental.O Dia Mundial do Ambiente 2023 destaca as principais soluções para combater a poluição por plástico. Mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas a cada ano, metade das quais de uso único.

O plástico é uma praga, em termos de poluição, que ameaça o meio ambiente e provoca a degradação da biodiversidade.(Ilustração )
O plástico é uma praga, em termos de poluição, que ameaça o meio ambiente e provoca a degradação da biodiversidade.(Ilustração ) © Hotli Simanjuntak/EPA
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Desse total, menos de 10% é reciclado. Estima-se que entre 19 a 23 milhões de toneladas acabam em lagos, rios e mares. O plástico sobrecarrega os aterros sanitários, é deitado nos oceanos e é queimado, tornando-se numa das mais graves ameaças para o planeta.

Por outro lado, existe um risco menos conhecido: os microplásticos estão presentes na cadeia alimentar, na água que bebemos e até mesmo no ar que respiramos. Segundo algumas estimativas, as pessoas consomem mais de 50 mil partículas de plástico por ano. Muitos produtos plásticos contêm aditivos perigosos, o que pode representar uma ameaça à saúde.

Conferência de Bona

Em Bona, começou o encontro anual sobre as alterações climáticas para preparar a próxima COP (Conferência das Partes) - a reunião entre os países que compõem a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima.

Espera-se que a conferência, que deve durar 15 dias, permita avançar em questões como o financiamento das "perdas e danos" e os 100 mil milhões de dólares por ano prometidos aos países pobres para os ajudar a adaptarem-se às alterações climáticas e a efectuarem a transição energética.

Os observadores esperam informações sobre a próxima "avaliação global", prevista para setembro, que irá quantificar os esforços realizados pelos diferentes países na sequência do Acordo de Paris. O texto tem como principal objectivo manter o aumento da temperatura média global "abaixo dos 2°C" em relação aos níveis pré-industriais e prosseguir os esforços para "limitar o aumento da temperatura a 1,5°C".

A responsabilidade dos governos

Para Anabela Lemos, Directora do Conselho da Direcção da associação JA! Justiça Ambiental Moçambique, "não há dúvida de que é preciso parar a produção e o uso dos plásticos e ser mais consciente em relação à crise climática" que se vive actualmente. 

01:04

Anabela Lemos sobre falta de acção dos governos

A activista sublinha as diferenças em matéria de defesa ambiental entre os países ricos e os países pobres e lamenta a falta de compromisso por parte dos governos.

Ouça aqui as declarações de Anabela Lemos.

01:03

Anabela Lemos sobre diferenças entre países pobres e ricos

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