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Síria/Crise

Amigos da Síria devem reconhecer oficialmente Coalizão de oposição

Os grupo Amigos da Síria deve reconhecer oficialmente a Coalizão da oposição ao regime de Bashar Al-Assad como “a representante legítima” do povo sírio, segundo um comunicado que deverá ser apresentado nesta quarta-feira durante uma reunião em Marrakesh, no Marrocos.  

O líder da coalizão, Mouaz al-Khatib.
O líder da coalizão, Mouaz al-Khatib. REUTERS/Asmaa Waguih/Files
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"Os participantes reconhecem a Coalizão nacional (síria) como a representante legítima do povo sírio”, está escrito no documento no qual a agência AFP teve acesso, em referência ao novo grupo criado para unir os diferentes grupos de oposição a Bashar Al-Assad.

O encontro reúne 130 países e organizações que participam do grupo formado para contribuir para unificar a oposição síria e acelerar a queda do atual regime.

O presidente da Coalizão, Mouaz al Khatib, pediu que a comunidade alaouita, corrente religiosa da qual pertence o presidente Al-Assad, se junte à insurreição contra o governo de Damasco iniciada em março de 2011.

Mouaz al Khatib disse também que se o governo de Al-Assad usar armas químicas, a oposição síria vai jogar toda a responsabilidade sobre a comunidade internacional, especialmente a Rússia.

Bombas incendiárias

A organização humanitária Human Rights Watch, denunciou nesta quarta-feira o uso pela aviação síria de bombas incendiárias que provocam graves queimaduras. A Ong faz um apelo para que o regime interrompa imediatamente esses ataques.

"Estamos preocupados com o fato de que a Síria começou a usar armas incendiárias que provocam sofrimentos terríveis aos civis e prejuízos consideráveis às propriedades quando são lançadas em regiões habitáveis”, disse Steve Goose, diretor do departamento de armamento da HRW.

“A Síria deve parar de utilizá-las”, acrescentou, informando que 106 países já proíbem o uso dessas armas mas não a Síria.

De acordo com a Human Rights Watch, desde meados de novembro e por pelo menos quatro vezes, as bombas de fabricação soviética foram utilizadas em Daraya e Babila, na região da capital, Damasco, em Qousseir, na provícia de Homs (no centro) e em Maaret al-Noomane no noroeste.

“Estas armas incendiárias podem conter substâncias inflamáveis como o napalm, térmita e fósforo branco e provocam queimaduras graves, dolorosas e que podem atingir os ossos e comprometer o sistema respiratório", afirma a Ong em comunicado.
 

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