Renamo recusa receber do fundo de paz e conciliação
A Renamo não vai aderir ao fundo de paz, em vigor já a partir de 1 de Agosto, devido à falta de avanços na questão da despartidarização do aparelho de Estado.
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A Renamo, principal formação política da oposição e um dos signatários do acordo de cessação de hostilidades militares assinado em setembro passado com o governo, recusa receber o fundo de paz e reconciliação que estava previsto pelo documento.
Este fundo prevê a criação de projectos de inserção económica e social dos antigos guerrilheiros do principal partido da oposição e antigos membros das forças governamentais.
De acordo com António Muchanga, porta-voz do movimento da perdiz, "nenhum elemento da Renamo há de requerer pensão (...) sem que tenha a autorização do seu próprio partido". Segundo Muchanga, esta postura explica-se pela falta de avanços na questão da despartidarização do aparelho de Estado.
Novos obstáculos para uma pacificação efectiva de Moçambique numa altura em que o governo chumbou o relatório dos peritos militares em relação à desmilitarização da Renamo e enquadramento das suas forças na forças de defesa e segurança.
Mais pormenores com o nosso correspondente em Maputo, Orfeu Lisboa.
Correspondência Maputo - Orfeu Lisboa
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